terça-feira, 24 de abril de 2007

Música é poder

Para ler ouvindo Pitty - Déjà Vu:

Caros leitores, após uma semana de jejum, estou de volta e com algumas novidades para o blog. Aguardem!!

Sempre acreditei no poder da música, seja como terapia, como resgate social ou como ferramenta auxiliar no processo educacional. Acredito tanto, que o meu trabalho de conclusão de curso foi exatamente sobre isso: a função social da música.

Pois bem, dia desses, em uma dessas conversas informais da vida, fui perguntada se sabia da existência de arquivos com a extensão “LRC”. Realmente não conhecia, mas, fui pesquisar. E me encantei com o que descobri. Mas, o que é LRC? “LRC significa Lyric e é um tipo de arquivo para os mp3 players mostrarem a letra da música. A maioria dos mp3 players tem a função de mostrar a letra da música que está tocando no display do aparelho.”

Isso mesmo, um arquivo que permite acompanhar a letra ao mesmo tempo em que se ouve uma música. Ahh, achei isso muito bom e prático, principalmente para quem gosta ou quer estudar outras línguas. Adorei conhecer esse arquivo. Todo o vocabulário da língua inglesa que hoje tenho, devo agradecer a letras de músicas e suas traduções.

Se você ainda não conhece o que vem a ser o LRC, tenho duas sugestões para dar: você pode visitar o site do portal brasileiro sobre lyric (http://www.lyric.com.br/) ou pode baixar o Minilyrics – que é um programa freeware, que passa as letras das músicas enquanto você as ouve no player do seu computador, como um videokê. O programa pode ser baixado no www.superdownloads.com.br

Até a próxima!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Ahhh, Peter...

Para ler ouvindo Clocks - Coldplay

Como tudo era mais fácil nos tempos dos nossos avós e bisavós. Naquela época, as doenças eram palpáveis: gripe, tuberculose, caxumba, papeira... Não tinha toda essa abstração que temos hoje. Doenças comportamentais, que exigem muito mais do que um simples remedinho.

Parece-me que o lema das doenças atuais é "se eu posso complicar, para quê facilitar?" Mas quero aprofundar sobre uma em especial: a Síndrome do Peter Pan.

Para quem não conhece, a fábula clássica traz a história do garoto Peter Pan, que não quer, de forma alguma, se tornar um adulto. Ele mora na Terra do Nunca, que é um lugar habitado por piratas, sereias e índios, onde a infância não passa, mas é constantemente ameaçado pelo Capitão Gancho.

Sua história,
criada por James Mattew Barrie, em 1904, já foi contada nas grandes telas dos cinemas. O psicólogo americano Dan Kiley escreveu, na década de 80, um dos maiores sucessos na linha de livros de auto-ajuda, A Síndrome de Peter Pan. Mas será que ainda hoje é possível encontrar esse fenômeno? A resposta é sim. "A síndrome é uma doença, uma predisposição de personalidade que o ambiente e a educação podem ou não acelerar", diz a psicóloga Silvana Martani.

Eu mesma conheço, que eu lembre agora, uns dois Peter Pan. Pelo que pesquisei, essa síndrome "ataca" especialmente os homens. No entanto, eu consigo entende-la. Sabe porquê? Porque quando a gente cresce e começa a ter responsabilidades como
procurar emprego, pagar contas (milhares), preocupar-se com certos atos, pensar em um monte de coisas que te deixam estressado, sofrer por alguém, pensar no futuro... Ou seja, um estresse só! Principalmente quando lembramos que na infância as únicas preocupações eram: conciliar o tempo de brincar com a hora de tomar banho e fazer o dever de casa.

É, acho que a faixa etária dos 25 aos 30 anos é a de maior crise. Pois é nela que, geralmente, se termina a universidade e começa a vida adulta de verdade. Bom, vou terminar o post de hoje com dicas para quem conhece e quer ajudar um Peter.

Como identificar e ajudar um Peter Pan

- Mantém distância de compromissos, é egoísta, narcisista, e não aceita críticas (nem as construtivas);
-
Raramente tem dinheiro e quando tem, esbanja;
-
A namorada recebe juras de "pés juntos" que é fiel, mas basta conversar com alguém que esteja chateado com ele para saber que o amado flerta com todas.

Essa síndrome tem cura através de sessões de terapia. A única coisa que libertará o Peter Pan é o amor verdadeiro. Por isso, não se deve ajudá-lo financeiramente e nem alimentar suas fantasias, e sim, incentivá-lo a estudar, a trabalhar ou a construir algo.

*Imagem from: http://www.dellorcoart.com/portfolio/animation/images/peter_pan.jpg

terça-feira, 3 de abril de 2007

O manual dos namorados

Para ler ouvindo "Amanhã não se sabe" - LS Jack

O meu último post foi sobre solteiros e alguns amigos-leitores me confidenciaram que são a favor do namoro, que preferem namorar. Logo, decidi fazer um outro post, agora sobre os comprometidos.

Bom, as sensações que envolvem o namoro todo mundo já sabe: os olhos brilham, o coração acelera, as pernas ficam bambas, um só pensa no outro... No entanto, muitos namorados acreditam que seguindo as regras do "Manual dos Namoros" alcançarão a longevidade do relacionamento. Como se fosse possível mandar no coração. Doce ilusão!

Assim, como uma herança genética, essas regras vão passando de uma pessoa para outra. Todos procuram segui-las com as melhores das intenções, mas terminam obtendo um resultado insatisfatório. O que não seria nenhuma surpresa, já que cada pessoa tem seu temperamento, seu jeito, suas idéias, seus gostos, seus planos, sua forma de encarar a vida. Como regras gerais poderiam ser eficazes em casos específicos? Não dá, né?

Seria muito mais simples se esses casais apenas curtissem os momentos em que estiverem juntos, aceitarem cada um como são e soubessem equilibrar as diferenças. Eu diria que a grande chave para a longevidade de um romance é saber aproveitar o hoje, porque o amanhã não se sabe.

Até a próxima e boa Semana Santa a todos