segunda-feira, 21 de julho de 2008

O fantástico mundo delas


É engraçado quando a gente se covence sobre algo. Aliás essas "conversas" que a gente tem consigo são engraçadas, às vezes duras, mas nos levam sim a conclusões.

Vocês devem estar achando que eu pirei de vez, não é? Mas não, não foi o que aconteceu. Simplesmente me lembrei de uma conversa que tive. Mas essa não foi um monólogo. Foi com um amigo íntimo meu.

Vamos a ela para que vocês possam entender o post de hoje: eu percebi que esse meu amigo fazia parte de uma comunidade no orkut intitulada "Mulher complicada é pleonasno". E meu lado mulher resolveu tomar partido. Perguntei a ele por qual motivo fazia parte daquela comu. Ele, por sua vez, tentou de várias maneiras me convencer de que era porque mulher é complicada mesmo, por isso, por aquilo e por não sei o quê mais lá. Eu desarmei todas as suas argumentações, mas, tenho que admitir, momentos depois, refletindo melhor, aceitei algumas. Mas claro que não disse a ele.

E dias desses, em conversa com uma amiga minha, que está aflita com um rolinho aí, sem saber como agir e tal, me lembrei dessa conversa que relatei a vocês. Ela estava confabulando milhões de histórias sobre o possível esfriamento da "relação" , uma vez que faziam alguns dias que eles não se viam. Lembro-me que, neste instante, agi como os homens fazem. Ou seja, pensei de forma clara, objetiva, prática e disse a ela para parar com essas histórias que mais pareciam mais um episódio do
Fantástico Mundo de Bobby. Que o motivo dessa ausência temporária talvez fosse realmente o que ele havia dito mesmo: trabalho, muito trabalho. Não leitoras, eu sei que homens também gostam de histórias, embora eles gostem mais de contar do que de imaginar (é só visitar o HTP que vocês vão saber ainda mais sobre isso). Só que nesse caso, não foi bem isso. Eu conheço o cara e sei que ele é gente boa.

Depois desse caso, parei para pensar em como somos realmente complicadas (calma leitoras. E, leitores, sem esses risinhos bobos, por favor) . Não que os homens sejam santos, não é isso, porém, nós, mulheres, temos mania de complexificar, como diria um outro amigo meu. Mania feia, chata, mas é a verdade. Neste exemplo da minha amiga mesmo, tudo bem dela estar confusa quanto ao futuro dessa "relação", mas ela não precisava criar um milhão de histórias possíveis. É, mulher complicada é mesmo pleonasmo. Desculpem leitoras, mas cheguei a essa conclusão, até porque sou uma delas.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Para rir, em pé


Uma das coisas que chama a minha atenção é observar e analisar o comportamento humano. Digo isso me referindo, especialmente, aos modismos de cada época. O do momento, e assunto para esse post, é o
Stand-up comedy. E essa moda tinha que pegar mesmo no Brasil, afinal, como diria Simão, aqui é o "país da piada pronta".

O stand-up comedy se resume a um humorista (ou aspirante a), que se apresenta sozinho, geralmente em pé e faz piada em cima de acontecimentos rotineiros, banais ou coisas que nos passaram despercebidas.

Assim como em outras áreas do humor, claro que existem aqueles que nos "matam" de rir ou nem chegam perto disso. Acontece. O pior é que o que tem de gente se achando um verdadeiro Chico Anysio ou se auto-intitulando o percussor do stand-up no estado X, como se isso fosse a invenção do século.

Para quem ainda não um presenciou um "espetáculo" desses, vale a pena ir para cada um ter a sua própria opinião a respeito. Mas corram, antes que a moda passe. ;)