terça-feira, 27 de março de 2007

Sou praieiro, sou guerreiro

Para ler ouvindo "Já sei namorar" - Tribalistas:
http://www.kboing.com.br/script/radioonline/radio/player.php?musica=90214&op=1

O post de hoje cairia muito bem em uma sexta-feira ou sábado à noite. É porque esses são os dias mais preferidos dos... Solteiros Convictos.

Mas que tipo da espécie humana são eles? Vamos a definição:

Solteiro: substantivo masculino. Aquele que ainda não se casou + Convicto: adjetivo. Que tem convicção de algo; convencido, persuadido = Pessoa que não se casou, que não namora e não pretende fazer isso nem tão cedo, porque tem verdadeira adoração pela solteirice.

Eles estão presentes nas melhores baladas, independente de raça, cor ou gênero, sempre com roupas e acessórios da modinha e rodeados de amigos e/ou amigas. E isso é o que os diferencia das demais pessoas, uma vez que raramente são vistos acompanhados, exceto quando estão ficando com alguém. Sim, eles ficam, mas têm pavor da palavra namoro. Sempre saem com os amigos e quando resolvem sair só, com algum(a) garoto(a), os amigos não dão trégua e ficam ligando para o celular de cinco em cinco minutos.

Conheço vários adeptos(as) desse estilo de vida. Sim, porque para eles ser solteiro é o mesmo que dizer “tenho estilo”. Quando perguntados por que não namoram, surgem as respostas, ou seria melhor dizer desculpas, mais esdrúxulas que se pode imaginar: “Porque é chato namorar”, “Porque dá trabalho”, “Porque sou novo e tenho muito o que aproveitar”, “Porque não quero me prender a ninguém”. Mas a melhor de todas foi a que ouvi de um amigo: “Porque não quero namorar por namorar, só para ter alguém ao meu lado.” É, essa é a geração tribalista, cujo lema é: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo.”

Eu acho que os solteiros convictos devem ter passado por alguma situação traumatizante e para não sofrerem novamente, eles se protegem dessa forma.

E vocês, se consideram solteiros convictos? Bem, se você se identificou com uma ou mais situações acima citadas, então você corre sério risco de ser um solteiro convicto.

terça-feira, 20 de março de 2007

O grande irmão no trabalho

Prezados leitores,

Devido a uma semana tumultuada, com direito à falta de conexão e tudo mais, não pude postar no blog. Espero ter contado com a compreensão de vocês. No entanto, agora que tudo voltou ao normal, vamos ao post da semana.

***

Há um certo tempo, estava eu assistindo ao BBB. Vendo toda aquela história de grupo do bem pra cá, grupo do mal pra lá, parei para refletir sobre a seguinte questão: tudo o que acontece ali, também acontece na vida real. Sim, isso é óbvio, dirão muitos de vocês. Não é à toa que aquilo é um “reality show”.Mas eu vou mais adiante, especificamente, no ambiente de trabalho.


Aí na empresa onde você trabalha, já parou para analisar isso? Se manter em um emprego não seria como estar lá, jogando em busca de R$1 milhão?

Analise comigo: bem aí do seu lado deve haver um Diego, ou Alemão. Jogador experto, que tratou logo de formar um triângulo amoroso, pois sabe que o público (o patrão da história) gosta de ver casais no programa. O nome disso poderia ser puxa-saquismo, não?

O temido paredão do programa também provoca terror nas empresas. Afinal de contas, o líder da semana (o queridinho do chefe) pode indicar algum colega para o paredão (demissão, vulgo olho da rua). Colega? Não, não, amigo mesmo. Sim, porque é assim que todos eles se consideram, até serem mordidos pelo bichinho da ganância. E aí, do seu lado, você deve ter vários “brothers e sisters” como eles lá, é só observar com carinho. No entanto, para que você não termina eliminado em uma terça-feira dessas, é bom que a ficha do jogo caia rápido.

É como o personagem de
Tom Hanks diz para o de Meg Ryan no filme Mensagem para Você: “não é pessoal, são os negócios.” É a lei da sobrevivência nesse mundo capitalista. Não, não quero que ninguém se transforme em um ser frio, que não se relaciona com pessoas, não é isso. Apenas quis listar as semelhanças entre o programa e um emprego para chamar atenção de que aquilo não é apenas um programa, que muitas daquelas situações (combinação de votos, intrigas, fofocas, inveja...) acontecem mesmo. “Amigos da onça” existem em todo canto, é verdade, mas adoram habitar locais de trabalho.

Até a próxima e boa reflexão!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Evolução Feminina




Propositalmente, atrasei um pouco a postagem dessa semana. Queria publicar no Dia Internacional da Mulher para poder prestar uma singela homenagem a todas elas.

Mulher, ser tão contraditório. Ao mesmo tempo em que é frágil, é forte. Mas de onde vem tamanha força? Da terra, do ar, do mar ou de qualquer outro lugar. A mulher já nasce guerreira.

Essa mulher parece mesmo estar em uma guerra, pois vive buscando mais. Ela foi às ruas gritar sua independência como ser e, a cada dia, tem conseguido. Embora ainda tenha que continuar lutando, dessa vez contra preconceito, ela já quebrou muitas barreiras. Hoje, ela consegue habitar lugares antes dominados pelos homens.

Profissionalmente falando, ela invadiu o "Clube do Bolinha". Podemos vê-la dirigindo um táxi, consertando um encanamento, comandando uma empresa. A mulher de hoje não fala mais só sobre unhas, cabelos, filhos, como muitos homens ainda pensam. Claro que esses assuntos ainda continuam em suas conversas, até porque a mulher não deixou de ser feminina, mas política, economia, cultura também estão fazendo parte de diálogos.

Mas há quem critique toda essa emancipação. Dia desses, em uma conversa com senhoras, elas lamentavam o surgimento dessa competição homens-mulheres. Segundo elas, hoje a mulher está mais independente e mais atirada. O que por um lado é bom, por outro nem tanto. Os homens dizem estarem assustados com toda essa revolução. A revista Veja (edição nº 1984 de 29/11/2006) teve como manchete principal “As chances de casar”. Segundo a matéria, a mulher estava casando mais tarde e que isso se devia ao fato de que ela estava cada vez mais seletiva, uma vez que o seu nível de qualificação estava maior e melhor.

Porém, onde ela quer chegar com essa revolução? Acredito que pretende mesmo conquistar um bom lugar ao sol, só que, para isso, paga-se um certo preço. Só que cabe a cada uma avaliar se está disposta a pagar por ele e até onde vale a pena. Acho que não tem dia mais apropriado do que hoje para refletir um pouco sobre isso. Um bom Dia Internacional da Mulher para todas.

*Foto: http://www.rjgeib.com/thoughts/rosa/rosa.jpg